terça-feira, 19 de outubro de 2010

Selo






Criei este selo para homenagear alguns blogs MARAVILHOSOS que sigo. E que a cada nova atualização uma surpresa boa.

No entanto como todo selo, existem algumas regrinhas:

1. Falar um pouquinho sobre a pessoa ou o blog que te indicou.
2. Indicar este selinho para 5 blogs que você ache maravilhoso.
3. Dizer pelo menos uma característica maravilhosa de cada blog ou blogueiro indicado.

Então, vamos começar:

Eu não vou falar sobre mim, pois não me indiquei, e sim criei este selinho.

Eu indico para:

1º - Ítalo - Manuscrito. - Bom ele é maravilhoso pq é um garoto muito querido, totalmente cristão, e que desde quando eu comecei por aqui sempre me deu o maior apoio e carinho. Sem contar que ele escreve muitoooooo.. amo tudo que ele posta em seu blog também, MARAVILHOSO.

2º - Mariana - Mariana Dal Negro - Além de eu conhecer esta garota super especial pessoalmente, posso dizer sem clichê, que seu blog é maravilhoso. Com textos super interessantes, por isso sempre estou por lá.

3º - Rodolpho - A arte de um sorriso - Bom este blog na minha humilde opinião só pode ser classificado de maravilhoso pra cima. Amo todos os textos, sempre, muito bem escritos. Embora nem sempre deixe meus coment's, sempre to por ali.

4º - Biazynhah - Lápis, papel e história - Outro blog que sigo e amooo... Esta menina, tão novinha, mas com uma mente tão brilhante para a escrita, tinha que estar aqui entre meus indicados. Blog simplesmente MaRaViLhOsO.....

5º - Ana Camila - Beijos, Blues e Poesia - Leio tudo e amo, cada texto, cada frase, cada reflexão.. Sempre postado de forma maravilhosa. Também merece meu Selinho Amazing!!!

A Lista

Estive tentando fazer uma lista sobre todas as coisas que odeio em você, pois você, melhor do que ninguém, sabe como me irritar. Mas quando tentei montar esta tal lista, ao mesmo que escrevia as coisas que odeio em você, percebi que são exatamente as mesmas coisas que adoro em você. Então dá só uma olhada nesta lista:

Odeio Adoro quando você conta suas piadas sem graça.

Odeio Adoro quando você fica me fazendo cócegas.

Odeio Adoro quando você fica com ciumes de minhas amigas.

Odeio Adoro quando você vem me visitar quando estou doente, parecendo um zumbi, e você ainda diz que sou linda.

Odeio Adoro quando você mente só pra me agradar, e diz que estou linda, que não estou gorda e que meu cabelo está ótimo.

Odeio Adoro quando você [finge] que esquece nosso aniversário de namoro.

Odeio Adoro quando você entra no meu orkut mas não deixa recado, só sei que estava lá por causa do radar.

Odeio Adoro quando você briga por mim.

Odeio Adoro quando você censura a minha roupa, maquiagem.

E eu, simplesmente adoro quando você me abraça forte, e me faz esquecer todos os problemas ao nosso redor, e me faz ver que o que realmente importa nesta vida é o amor, e como vivemos ele.

“Eu acho que eu gosto mesmo de você, bem do jeito que você é...” [Pity - Equalize]

Pauta: Bloínquês

Edição Opinativa

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mudanças


Depois de todos esses anos que nos conhecemos, não acredito que você não conseguiu entender as atitudes que tomei. Sempre pensei que você torcia pelo meu sucesso, e pela minha felicidade. Você sempre me apoiou em tudo, até nas maluquices mais malucas... e agora, rompeu uma amizade de 10 anos por causa de uma viagem. Tudo bem que vou morar em Michigan, com meus pais, mas isso não é motivo para brigar comigo.

É claro que vou sentir saudades, afinal de contas, você pode nem imaginar, mas eu sou completamente apaixonada por você, desde quando estudávamos no ensino médio. Por isso me tornei sua amiga, ou você realmente achou que eu precisava de ajuda com todas aquelas matérias. Mas com o tempo nossa amizade foi ficando tão forte, que por isso, não tive coragem de estragá-la e correr o risco de perder você, confessando o que realmente sentia.

Mas agora, já que por uma bobagem você me cortou da sua vida, estou lhe escrevendo esta carta, aqui no aeroporto mesmo, e quem sabe lhe envie, para que você saiba como me sinto, realmente, em relação à você.”

................

Meus pensamentos corriam soltos, enquanto escrevia aquela carta. E o tempo todo, meus olhos corriam por todo o saguão, fazendo uma varredura completa em busca dos seus, mas foi em vão, você não apareceu. Terminei a carta, dobrei, guardei dentro de minha agenda, eu sabia que ela teria o mesmo destino que todas as outras, inúmeras cartas que havia lhe escrito durante todos estes anos, uma caixa toda decorada, linda, que você me deu junto com meu presente de aniversário aos 15 anos, e que estava repleta de coisas que me lembravam você. Ouvi mais uma vez a última chamada para meu voo, rastreei uma última vez com meu olhar o saguão em sua procura. Mas continuei sem exito. Peguei minha bagagem, entreguei a passagem para a comissária, entrei no avião, procurei meu lugar, sentei. Meus olhos estavam congestionados com todas as lágrimas possíveis que saiam sem esforço, sem soluço.

Percebi alguns rostos curiosos, e sorri dizendo que estava chorando de felicidade, pois iria encontrar com meus pais que estavam no exterior já a 4 anos. E todos ao meu redor se conformaram com aquela história, que também era verdade, mas não era o motivo real daquele choro. Mesmo quando o avião decolou, ainda esperei ouvir você, ver você, mas não, você não veio se despedir, aliás já fazia dois dias que não tinha notícias suas.

Fiquei martelando em minha cabeça tudo o que você me disse, e lembrei-me de uma de suas últimas frases: “Espero que você repense sua escolha, pois mudará nossa vida por completo.” E comecei a pensar o que você quis dizer com aquilo, e porque disse para eu não te procurar mais? O choro ainda caia, agora mais controlado, até que peguei no sono.

Quando cheguei ao meu destino, desci, e fui procurar por meus pais, eles disseram que iriam me buscar lá no desembarque de meu voo. Quase nem pude acreditar, meu olhos não contiveram as lágrimas, minhas pernas travaram, meu coração disparou, parei de respirar. Aquilo que eu estava vendo era real, ou era minha imaginação tentando me deixar confusa.

Andei lentamente em sua direção, não porque não queria sair correndo, mas porque minhas pernas não me obedeciam. Você se apressou, me abraçou, me suspendeu no ar, me girou, fiquei tonta de emoção e alegria. E você me beijou, me entorpeceu com seu amor. Dentre as muitas coisas que você me disse, me atentei apenas a algumas frases:

- Eu te disse que era pra você pensar bem que nossas vidas iriam mudar. Não consigo nem me imaginar vivendo sem você Aline, eu te amo desde sempre, e achei que agora seria a hora de te revelar este amor.

- Mas você disse que não era pra eu te procurar mais...

- Claro.. assim que discuti com você, sabia que você não ia me procurar, pois eu te conheço muito bem. Assim corri até em casa, peguei minhas malas e vim pra cá. Já estava tudo combinado com seus pais, assim eu lhe faria uma surpresa... - Ele falou mais algumas coisas que não consegui compreender, beijei-o com toda a minha paixão. E foi aí que eu percebi o que era ser amada de verdade. E descobri que é muito bom. Muito melhor do que se lê nos livros. Por fim disse:

- Eu também te amo, muito, desde sempre, e pra sempre...



Pauta: Bloínques
Edição Conto/História

Fellings


Amor, dor, horror
Como saber se é amor
Toda aquela dor
Que nos causa grande horror?

Perturba nossa mente
Invade nosso sono
Nos faz ficar doente

Se instala em nossa alma.
Não sai do coração.

E a única coisa que queremos
É que a outra pessoa
Sinta também essa dor
Esse horror, esse amor...



Pauta: Bloínquês
Edição Poemas

domingo, 17 de outubro de 2010

Down

[Trilha sonora]

Ilha Grande, 17 de Outubro de 2010.

Alex,

Sei que hoje em dia não se usa mais escrever cartas, mas sinto que se não escrever, tudo o que que me atormenta, vou explodir. Não consigo mais conter as lágrimas, que rolam destemidas sobre minha face. Sei que não foi culpa sua, nem de ninguém, foi, simplesmente, inevitável.

Desde que você se foi, tenho tentado ser eu mesma, tenho tentado “levar a vida numa boa”, como se diz por aí. Mas devo confessar, que não tem sido nada fácil. A melhor hora do dia, pra mim, é aquela em que todos dormem, e eu me tranco em meu quarto e faço do meu travesseio meu consolo. É a hora em que posso chorar sem ter que dar a ninguém explicações.

Ontem mesmo, enquanto estava lembrando todas as coisas que fazíamos juntos, todas as coisas que você em dizia, inclusive aquelas que você dizia, somente para me irritar, me bateu uma imensa saudade. E, quando dei por mim, minhas lágrimas rolavam e eu não conseguia contê-las. Me perdoe, mas eu menti, quando disse que ia ficar tudo bem. Nada está bem, eu não estou bem, as coisas não vão bem. Sinto como se não conseguisse mais respirar sem você aqui comigo. Sinto como se nada mais importasse. Não consigo conviver com essa perda, mas a vida é assim não é?

Ah, como eu queria voltar atrás e desfazer o monte de bobeiras que fiz, de não desperdiçar o nosso tempo com a minha insegurança, com meu orgulho, poderíamos ter vivido mais, poderíamos ter nos amado mais, e eu teria feito da sua vida um pouco mais feliz. Mas por que só nos arrependemos das coisas depois que não conseguimos consertá-las?

Mas agradeço, mesmo assim, pelo pouco tempo em que tive você na minha vida. Pelo tempo que eu deixei você me amar. Pelo tempo em que você me fez feliz, da maneira que, tenho a certeza, ninguém, jamais conseguirá...

Lembro-me daquele dia, em que você passou mal e foi levado ao hospital, quando a Jú me ligou e me disse o que tinha acontecido, minhas pernas tremeram e quase desmaiei, e quando cheguei lá, você disse que iria ficar tudo bem. Eu queria acreditar em você, mas não conseguia, pois já fazia algum tempo que eu tinha percebido que você não era mais o mesmo, que algo estava errado, mas você não queria me dizer. Sei que fez aquilo para me proteger, mas, você deveria ter me contado sobre o câncer. Pois, quando descobri, naquele dia, quase não pude acreditar, e muito menos suportar aquela terrível dor.

Aqueles dez meses seguintes, foram vividos com muita angustia, é verdade, mas também com muito carinho, muito amor. Muito mais amor do que as pessoas podem imaginar. Talvez, muito mais do que muitas delas possa sentir em suas vidas inteiras.

Agora você se foi pra algum lugar onde não posso te trazer de volta, vim aqui, nesta praia, bem aqui, no lugar onde nos conhecemos, no lugar onde você me pediu em casamento, para lhe escrever esta carta, pois quero apenas lhe dizer obrigada por ter se casado comigo, ter se tornado meu esposo, mesmo que por, apenas,sete meses,. Saiba, que meu amor por você se torna cada dia maior, e que para a nossa surpresa, carrego em meu ventre o fruto de nosso amor. Um serzinho que sempre me lembrará de ti, que sempre me lembrará do seu amor mim, e de meu amor por ti. Sei que agora só me resta continuar com a certeza de que nos encontraremos.

Te amo pra sempre, pra toda a eternidade.

Da sempre sua, Sara.



Pauta: Bloínquês

Edição Visual

Edição Cartas

Edição Musical

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Get over...


[Trilha sonora]

Finalmente dei vozes aos sentimentos dentro de mim e falei
tudo o que sentia, tudo o que a muito estava preso, bem aqui, bem no peito. Não foi nada fácil, pois tenho um péssimo hábito de esconder, inclusive de mim mesma, o que eu sinto. Ás vezes parece que é mais fácil negar certas coisas que são praticamente impossíveis de esconder. Eu acreditava que, se eu negasse, faria com que aquilo que eu queria que fosse verdade, se tornasse verdade para mim e também para os outros. Ingenuidade a minha não?

Naquela noite fria e sombria, eu gritei, à você, tudo o que eu realmente sentia. Eu sabia que te amava, mas não podia mais conviver daquela maneira, sufocada, amargurada, triste e só. Mesmo depois de tentar superar tudo, a sua indiferença, a sua ausência, quando descobri, o que de fato você estava fazendo, não pude mais aceitar. Nosso relacionamento estava fadado ao fim, se é que eu ainda podia chamar aquilo de relacionamento.

Não adiantava você negar, aquela suposta traição, nós dois sabíamos qual era a verdade. E não adiantava mais adiar o inevitável. Você não me amava, acho que nunca me amou, mas eu nunca me importei realmente com isso, pois na minha ilusão, se eu amasse por nós dois, seria suficiente. Mas não foi. E aquela foi a última vez que nos vimos.

É difícil aceitar a perda, e conviver com a dor. Mas tive que fazer isso, não por vontade, muito menos por altruísmo, mas para poder, simplesmente, sobreviver. Quase não suportei a dor da sua ausência, por dias fiquei trancada em meu quarto, por meses fiquei fazendo minhas obrigações como um zumbi. Não tinha vida própria, e muito menos, amor próprio. Minha dignidade havia ido embora com você.

Até que em um “belo dia”, acordei e decidi viver a minha vida, e recomeçar de onde parei. Foi aí que descobri que não precisava mais de você para respirar. E senti como se eu estivesse viva outra vez. Senti que a vida ainda tinha algo especial pra mim. E eu queria descobrir isso, e viver esse novo eu.

Eu estava certa sobre isso, hoje vivo em uma, quase, plena, felicidade, e digo quase, pelo simples motivo de que nesse mundo algumas coisas não convergem da maneira como nós esperamos, porque senão poderia dizer que sou completamente feliz. Encontrei o amor, ou melhor ele me encontrou, e me mostrou como é ser amada, desejada. E tudo isso trouxe de volta a beleza que a muito estava adormecida dentro de mim. Mas isso é o enredo para uma outra história.



Pauta: In Verbis

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Rascunhos...

Aiiii.. se vcs soubessem quantas postagens estão salvas em rascunho por aqui... Algumas, talvez, estejam interessantes de se ler, outras nem tanto, mas o que não entendo é o porque de eu não conseguir finalizar nenhum de meus textos.

Talvez, seja porque não consigo mais escrever sobre a impessoalidade.
Talvez seja porque minhas emoções estão à flor da pele.
Talvez porque, minha tristeza é infinda, minha solidão é desgastante.. e quanto mais eu pense em superar tudo, e acordar pala manhã sorrindo por ter motivos para isso, mais as coisas acontecem e me entristecem..

Não que eu seja uma pessoa infeliz, longe disto. Tão pouco sou uma pessoa amargurada. Mas, ultimamente, tenho me sentido tão incapaz.. Incapaz de amar e de ser amada; incapaz de tomar as rédeas da minha vida e me sentir segura disto. Pois este mundo é tão complicado...

E se já não bastasse toda esta violência e incerteza em que vivemos, somos obrigados a assistir a cena de pais enterrando seus filhos, somos obrigados a olhar para crianças em um caixão.. que pouco importa se são brancos e com detalhes dourados, pois nada é capaz de amenizar esta dor...

E o pior de tudo, é quando nos sentimos desolados por ver tais cenas, mas assim que as mesmas saem de nosso campo de visão é como se nada tivesse acontecido. Voltamos à nossas vidas ainda mais vazios, e com menos esperança, mas por quê?

Alguém, certa vez me disse, que nesta vida nem tudo seria como um mar de rosas, mas parece que em minha vida só recebo espinhos... estou tão cansada...

Mas de uma coisa eu tenho certeza, de que meu mundo não é aqui. E creio que o Meu DEUS jamais me desampará. E espero n'Ele, por um mundo sem tristezas, choro, nem dor, onde morte não mais haverá e nem a lembrança dessas coisas tristes. Um mundo onde eu terei a plenitude da paz, da harmonia, do amor.

Pois a promessa é certa: "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração humano, aquilo que Deus tem preparado para aqueles que O amam." [2º Coríntio 2:9]