sexta-feira, 22 de abril de 2011

Promessa

Promessas, palavras vãs

Quem acredita espera

Conter verdade nelas

Mas no entanto

Não é de muito espanto

Quando mentiras contadas

Na real são encontradas


Ah, coração meu

Espera o amor teu

Encontra o vazio do eu

E vê que não tem é nada.

Prometeu o mundo

Fez eu querer tudo

Mas quando saiu do muro

Os sons ficaram mudos

E eu pude compreender.


Palavras vãs e vazias

Era tudo o que eu tinha

Em que pude me prender

E mesmo em covardia

Enquanto a chuva caia

A minha companhia

Não era mais você.

Era a lágrima que escorria

E tudo o que eu sentia

Era a dor que eu mais temia

A dor da alma partida

Pelo amor que não é mais meu!


[35ª Edição Poemas – Bloínquês]

domingo, 3 de abril de 2011

Amor anacrônico


Pensei que tinha deixado tudo isso para trás.

Achei que havia enterrado bem, todo este sentimento

Mas porque isso voltou para me assombrar?

Tenho sentido você muito perto, muito presente.


Talvez seja porque está em meus sonhos,

Meus pensamentos,

E será que ainda está em meu coração?


Faz mais de três anos que não nos vemos,

Ás vezes, ouço falar de ti, por alguns amigos que ainda temos incomum

Mas nada disto que esta acontecendo comigo faz sentido

No entanto, de alguma forma, você parece estar preso dentro de mim


Você me magoou demais, eu sei

Posso ter te magoado também.

Mas achei que já tinha te perdoado

Achei que não estava mais ligada a você


O que devo fazer?

O tempo passou.

Outros amores vieram e foram

Mas sempre que estou sozinha


É em você que penso

É com você que sonho

É você, que mesmo eu não querendo, eu desejo.

Será que ainda há tempo de você vai voltar pra mim?


Pauta: Bloínquês 33ª Edição de Poemas